Estou numa fase da minha viagem, em que procuro encontrar o sentido da vida, encontrar o meu caminho.
Questiono muito.
Pergunto o que já todos perguntamos:
- O que é que eu quero?
- O que se espera de mim?
- O que faço aqui?
O barulho interior que estou a viver dificulta a que oiça a resposta.
Conseguimos muito bem identificar o que não queremos. Identificar o que queremos, é mais complicado.
Posso estar mais sensível devido a esta fase de interrogação que estou a viver.
Não consigo ficar indiferente quando olho ao meu redor e vejo o alvoroço do "mundo".
O mundo pode ter estado sempre assim e só agora ter-me apercebido. Pode! Pode ter sido só agora que tive a coragem de perceber o que está a acontecer.
Será que não aprendemos com as experiências falhadas anteriormente?
O mundo já viveu experiências horrendas, parece que nós, seres racionais não aprendemos.
Analiso o comportamento humano, e não posso deixar de ficar apavorado com as atitudes que seres racionais, pelo menos têm esse estatuto, provocam.
Qual motivo de tanta agitação, ansiedade, violência?
Agressividade procurada e provocada por seres que se identificam como animais racionais.
É racional procurar a violência, destruição?
Não há nada que em consciência justifique o procurar e o utilizar da violência e destruição.
Porque procuramos e provocamos situações de conflito?
O que nos assusta?
A mente e o ego, ardilosos, convencem-nos com as suas artimanhas e astúcias, que todos querem o nosso mal.
Somos obrigados a defendermo-nos. Aliciam-nos com promessas de fama, poder, dinheiro...
Instigam que temos que provocar deliberadamente o mal e o sofrimento, para obtermos a prometida fama e poder. Se não nos defendermos, perdemos.
Embriagados pela promessa de poder, não escutamos a voz da razão, ignoramos a consciência.
Em consciência, sabemos que desta experiência nada levamos connosco. Sabendo disso, porque criamos tanto mal?
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